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Cerca de 60% do lixo hospitalar são descartados de maneira inadequada

Veja essa matéria imperdível e alarmante veiculada no Fantástico do último domingo, 17 de julho! A situação do lixo hospitalar no Brasil é preocupante. Falta controle e dar a destinação correta para esses materiais que estão contaminados, contaminam o solo e ainda colocam em risco a situação já precária dos catadores!

É isso. Até breve!

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Na Rota do Lixo – Parte 1

Começo a postar uma série de vídeos do programa A Liga, da Band, sobre o lixo nas grandes cidades. O programa foi exibido em 1º de junho de 2010 e mostra um bom retrata da situação atual. Aproveitem:

É isso.
Comentem a vontade.
Até breve.

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Metade do lixo tem destino inadequado

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100709/not_imp578721,0.php

Das 170 mil toneladas produzidas no País diariamente, 40% vão para lixões ou aterros com problemas e 12% não são coletadas. Cidades terão de se adequar, pois recém-aprovada Política Nacional de Resíduos Sólidos proíbe o descarte a céu aberto

Rafael Moraes Moura /BRASÍLIA – O Estado de S.Paulo

Com a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, a maioria dos municípios terá de mudar maus hábitos ao lidar com o lixo. Das 170 mil toneladas de lixo produzidas diariamente no País, 40% vão para lixões ou aterros com problemas (como não isolamento do material), 12% não são coletadas e 48% acabam em aterros sanitários.

Estudo da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) e da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos (Abetre) mostra ainda que cerca de 70% dos municípios – 3.895 de 5.565 – dão destinação inadequada a resíduos sólidos.

O caso de Brasília é exemplar, no sentido negativo. A capital federal despeja aquilo que não reaproveita em um lixão na periferia – esse tipo de destinação é banido pela lei, que depende da sanção do presidente Lula para entrar em vigor. Brasília tem planos de construir um aterro sanitário, mas o processo de licitação acabou suspenso pelo Tribunal de Contas do DF.

Na prática, os lixões funcionam como uma bomba-relógio. Muitos estão em áreas clandestinas, nas periferias. Catadores ou famílias que vivem no local estão sujeitos a riscos. “O lixão é proibido desde 1981, quando foi criada a Política Nacional de Meio Ambiente. Ali já se previa que despejar resíduo de qualquer material era crime ambiental”, afirma o diretor-presidente da Abetre, Diógenes Del Bel.

A nova lei proíbe tanto o lançamento de resíduos sólidos ou rejeitos a céu aberto quanto a fixação de habitações nas áreas de disposição final do lixo. De 1981 pra cá, observa Del Bel, cresceu a preocupação ambiental nos diversos setores da sociedade e do governo, o que contribui para a mudança de cenário.

Para ele, o Brasil está 20 anos atrasado, quando comparado à Europa – o mesmo período necessário para a elaboração e aprovação da nova legislação. Mesmo assim, ele crê que a destinação do lixo no País deve passar por grandes transformações. “O projeto não foi enfiado goela abaixo, e sim construído com esforço de todos os atores, um alinhamento de visão e interesse do poder público, da sociedade e do setor empresarial.”

O número de aterros sanitários deve aumentar, apesar dos elevados gastos operacionais. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), os custos de um aterro sanitário variam de R$ 52,4 milhões para os de pequeno porte (capacidade de 100 toneladas de resíduos por dia) a R$ 525,8 milhões para os de grande porte (2 mil toneladas).

Os impactos da aprovação da lei começam a ser sentidos, avalia Silvano Silvério, secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente. Um exemplo: algumas empresas já adotam a estratégia de “logística reversa”, pela qual produtos usados retornam para o fabricante para destinação ambiental adequada. “Os fabricantes vão ver que um concorrente já começou a implantar e vão fazer o mesmo”, diz. O texto determina que União, Estados e municípios façam planos integrados. Associações de catadores poderão ser beneficiadas com linhas de financiamento público.
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Comentem, questionem e divulguem!
Até a próxima.

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Descarte do lixo eletrônico: uma bomba-relógio

A TRIBUNA
Sexta-feira, 11 de junho de 2010
A-8
Baixada Santista

http://www.atribuna.com.br

TADEU FERREIRA JR.
DA REDAÇÃO
Condições de crédito cada vez mais atrativas e uma avalanche de propagandas. Some-se a isso a evolução tecnológica que despeja, ano a ano, gerações e mais gerações de aparelhos cada vez mais modernos. Uma tentação para o consumidor que, sem cerimônia, enche a casa de eletroeletrônicos. Porém, o que fazer com os aparelhos obsoletos que acabam de ser substituído? Esse foi o foco da discussão no Fórum Social Lixo Eletrônico: perigos e cuidados, realiza-
do no Colégio Objetivo Santos, no Boqueirão, na noite da última quarta-feira.

Participaram do evento a coordenadora do Centro de Reúso e Descarte do Lixo Eletrônico da Universidade de São Paulo (USP), Neuci Bicov, o autor do livro Cidades Digitais, Evandro Prestes, e o editor do caderno Ciência de A Tribuna, Marcus Fernandes. A mediação foi do secretário de Meio Ambiente de Santos, Fábio Alexandre Nunes, o Professor Fabião.

Neuci abriu sua palestra lamentando o reengavetamento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Havia a expectativa de que o projeto, que começou a ser discutido no Congresso Nacional há 19 anos, fosse votado na última quarta-feira no Senado. Não foi. “Ainda retiraram do texto a proibição de se instalar aterros sanitários em Área de Preservação Permanente. Lamentável”, afirmou.

LOGÍSTICA REVERSA
A PNRS garantiria a implantação da chamada logística reverna no País, ou seja, tornaria os fabricantes dos eletroeletrônicos responsáveis pela reciclagem e destinação final de seus produtos quando do descarte por parte de consumidor.

Legislação com teor semelhante foi criada em São Paulo em 2009 por iniciativa do deputado estadual Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) em 6 de julho último. Às vésperas de completar um ano de vida, a Lei Estadual nº 13.576 instituiu a obrigação de reciclagem de componentes e periféricos de computadores, monitores e televisores, pilhas, baterias e produtos magnetizados. Tal responsabilidade foi imputada aos fabricantes, comerciantes ou importadores dosprodutos. Porém, por falta de vontade política, a legislação não foi regulamentada e tampouco há fiscalização.

Por intermédio de seu trabalho na USP, a pesquisadora Neuci tentou recentemente descartar televisores. Para isso, contatou as fabricantes. “Para minha surpresa, das quatro, só duas se negaram e disseram que só fariam isso se fossem obrigadas por lei”, destacou. Coincidentemente, as negativas partiram de duas multinacionais sul-coreanas.

Um dos principais perigos para o Brasil são as pilhas chinesas, importadas em larga escala. Ao contrário das nacionais, controladas por rígidas normas ambientais, elas possuem concentração muito maior de mercúrio. Felizmente, a reciclagem de pilhas é feita por algumas empresas até de forma voluntária, ao contrário de produtos degrande porte como geladeiras e televisores, por exemplo.

INVENTÁRIO
Tudo o que se descarta de lixo eletrônico no Brasil será mapeado. Uma espécie de censo identificará ao certo o quanto descartamos. O acordo foi assinado no início desta semana pela ministra do Meio Ambiente Isabella Teixeira com o apoio do Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre).

Reciclagem exige cuidado especial
Parece simples, mas a reciclagem de um eletroeletrônico exige um cuidado especial e bastante minucioso, sob pena de causar verdadeiras e catastróficos acidentes ambientais. Nele se encontram materiais corriqueiros e de fácil reaproveitamento, como o plástico e o vidro que, porém, demoram séculos para se decompor naturalmente.

Pior que isso: pouca gente sabe, mas entre os inúmeros itens que compõem uma simples placa eletrônica há até metais nobres como prata e ouro, ainda que em minúsculas partículas. O problema, na realidade, são os resíduos tóxicos, sobretudo de metais pesados como o chumbo, cádmio, mercúrio e berílio. Estes, se abandonados no solo, podem causar contaminação do lençol freático. Se incinerados de forma artesanal, provocam fumaça tóxica. O resultado pode ser devastador: doenças como o câncer ou degeneração do sistema nervoso. Ou seja, a saída é reciclar e reutilizar de maneira apropriada.

O problema é que é raro encontrar quem possua tecnologia apropriada para executar tal tarefa. Países pobres como Gana, na África, recorrem à importação de lixo eletrônico de nações desenvolvidas como forma de obter renda. O problema é que, sem as mínimas condições, queimam ou entulham os detritos, oferecendo um sério risco à saúde da população local.

EM SANTOS
De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente de Santos, está em fase final um estudo paraformalizar parcerias com dois institutos especializados na destinação final do lixo eletrônico. Grande parte dos componentes seria reaproveitada. O restante, encaminhado para outros grupos especializados. O recolhimento seria disponibilizados em ecopontos espalhados pela Cidade. No momento, porém, não há política de recolhimento desses materiais, assim como em todas os outros municípios da região.
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Ótima matéria de A Tribuna.
Comentem e continuem divulgando esse espaço.
Até breve!

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Energia limpa que vem do lixo

http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=138526

Europa adota novos incineradores que convertem resíduos em calor e eletricidade. Processo reduz o custo energético e beneficia o meio ambiente

ELISABETH ROSENTHAL
THE NEW YORK TIMES

HORSHOLM, Dinamarca. Os advogados e engenheiros que moram em uma área elegante em Horsholm convivem em paz com o vizinho do outro lado da cerca: uma enorme usina de energia que queima milhares de toneladas de lixo doméstico e industrial ininterruptamente.

Muito mais limpo do que os incineradores convencionais, esse novo tipo de usina converte o lixo local em calor e eletricidade. Dezenas de filtros apanham os poluentes, desde mercúrio até dioxina, que saíam das chaminés uma década atrás.

Foi justamente na última década que esse tipo de usina virou o destino principal do descarte de lixo e uma fonte crucial de energia em toda a Dinamarca, desde áreas ricas como Horsholm até o centro de Copenhague. Essas usinas reduziram os custos energéticos do país e sua dependência de petróleo e gás para aquecimento.

Elas também beneficiaram o meio ambiente, diminuindo o uso de aterros e cortando as emissões de dióxido de carbono. As usinas são tão ambientalmente limpas que, muitas vezes, sai menos dioxina das suas chaminés do que das lareiras domésticas e das churrasqueiras de fundo de quintal.

Com todas essas inovações, a Dinamarca agora considera o lixo uma alternativa de energia limpa, em vez de vê-lo como um problema fedorento e desagradável. E os incineradores, conhecidos como usinas de “lixo para energia”, tornaram-se uma marca das cidades, enquanto comunidades como Horsholm disputam para que eles sejam construídos em seus territórios.

Expansão. A Dinamarca agora tem 29 usinas de incineração, que servem a 98 municípios em um país de 5,5 milhões de habitantes. Outras dez usinas estão sendo planejadas e em fase de construção. Em toda a Europa, existem cerca de 400 usinas, sendo Dinamarca, Alemanha e Holanda os países líderes em expansão e construção nesse segmento.

Em contraste, nenhuma usina de lixo para energia está sendo construída ou planejada nos Estados Unidos, segundo a Agência de Proteção Ambiental, embora o governo federal e 24 Estados classifiquem o lixo que é queimado para se obter energia como um combustível renovável e, em muitos casos, passível de subsídios. Existem apenas 87 usinas incineradoras de lixo nos EUA, país com mais de 300 milhões de habitantes, e quase todas elas foram construídas há pelo menos 15 anos.

Em vez de incineradores, aterros sanitários distantes continuam como o destino principal do lixo norte-americano. “A Europa nos deixou para trás com essa tecnologia”, disse Ian Bowles, ex-oficial do governo Clinton e atual secretário de Energia de Massachusetts.

“Os atuais aterros norte-americanos estão transbordados e a pressão para se reduzir a emissão de gases do efeito estufa está aumentando. Com isso, muitos Estados estão considerando propostas de reutilização do lixo para a produção de energia. Mas deve haver resistência, da mesma forma que as turbinas de vento para se obter energia eólica causam protestos”.

Leis incentivam a adoção de novas tecnologias
HORSHOLM. Na Europa, as leis ambientais aceleraram o desenvolvimento de programas de lixo para energia. A União Europeia restringe a criação de novos aterros sanitários e, além disso, os países membros já começaram a cumprir os compromissos de redução das suas emissões de dióxido de carbono até 2012.

Por outro lado, o lixo não pode ser descartado facilmente longe das vistas da população em países pequenos e densamente habitados. Em Horshholm, atualmente, apenas 4% do lixo vai para aterros. O outro 1% – químicos, tintas e equipamentos eletrônicos – é despachado para “descartes especiais” em lugares distantes, como uma mina de sal abandonada na Alemanha. Do lixo da cidade, 61% é reciclado e 34%, incinerado em usinas de energia.

Como funciona.
Os atuais incineradores geradores de energia têm pouco em comum com os modelos sopradores de fumaça de antigamente. Eles têm vários filtros e depuradores de ar recém-desenvolvidos para capturar vários químicos prejudiciais à saúde – ácido hidroclórico, dióxido de enxofre, óxidos de nitrogênio, dioxinas, furano e metais pesados –, além de partículas pequenas. As emissões das usinas em todas as categorias foram reduzidas para um percentual de 10% a 20% dos níveis permitidos pelos rígidos padrões ambientais europeus.

No final do processo de incineração, os ácidos, metais pesados e a gipsita extraídos são vendidos para uso em indústrias e construção. Pequenas quantidades de substâncias tóxicas altamente concentradas formam uma pasta e são enviadas para um ou dois depósitos de materiais altamente perigosos. “Os elementos perigosos são manuseados com cuidado, em vez de serem dispersos em um aterro”, disse Ivar Green-Paulsen, gerente geral da maior usina de incineração da Dinamarca. (ER/NYT)

Publicado em: 15/04/2010
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Inovação é a alma do negócio, não é?
Continuem acessando, divulgando e comentando.
Até a próxima!

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Lixo: crianças catam restos em uma vida sem escolhas

Por Renato Silvestre

Matéria chocante do Bom Dia Brasil de 05 de abril de 2010. Crianças brasileiras acordam cedo para garimpar o que sobrou de comida, vivem longe da escola e são vítimas de violência e exploração. Lamentável realidade que bate à nossa porta sem que possamos perceber, com a conivência e a ausência completa das três esferas governamentais.

Triste e vergonhoso. O que se pode esperar de um país que expõe suas crianças, o futuro da nação, a tal falta de perspectiva e a tamanha humilhação?

Em pleno século XXI, quando deveríamos estar mais preocupados com evoluções tecnológicas que permitissem a humanidade viver de maneira mais saudável, confortável e com respeito ao meio ambiente, mal se consegue dar o mínimo de dignidade aos cidadãos brasileiros.

A lixeira não pode ser o prato de ninguém e muito menos o lixo ser comida para a nossa infância. Um grande exército de famintos e analfabetos, infelizmente, ainda se forma nesse país, em uma marcha constante e decadente rumo a um futuro sombrio, onde ser humano é apenas um detalhe.

Desculpem o desabafo.

Continuem acessando, comentando e divulgando o blog.
Até breve.

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O homem e o lixo

Assistam a primeira matéria da série de reportagens, veiculadas pelo Jornal da Record, “O Homem e o lixo”. Esse vídeo é de 10 de novembro de 2009 e mostra a gravidade existente na ausência de aterros sanitários adequados ao descarte dos mais variados tipos de lixo, seja em grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, seja em cidades pequenas e litorâneas como Ilha Comprida, no litoral sul do Estado de São Paulo.

Duas frases marcantes e tristes sobre o lixo nessa matéria:
“O rico produz; e o pobre trabalha com ele” – Vanessa Baird, Universidade de Colorado.
“A vida é o lixo mesmo” – Maria Antônia Costa, catadora de lixo.

Por enquanto é isso.
Continuem acessando, divulgando e comentando.

Até breve.

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Lixo eletrônico em pauta

Excelente vídeo do Jornal da Gazeta, de 23 de fevereiro, com matéria e debate sobre o lixo eletrônico, a partir da divulgação de relatório da ONU que indica que o Brasil é o campeão de lixo eletrônico entre os países emergentes. O número é baseado no volume de lixo produzido por habitante a cada ano.

Continuem acessando e divulgando. Comentem, critiquem e opinem à vontade.

Até breve!

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Lixo eletrônico: o que fazer?

Por Renato Silvestre

Ótima matéria veiculada pelo Fantástico do último domingo, abordando mais uma vez, a questão do lixo eletrônico. O país, apesar de ter um crescente aumento do consumo e descarte deste tipo de lixo, ainda não conta com uma legislação eficiente sobre o assunto. Quem perde com isso somos todos nós e o meio ambiente, cada vez mais esquecido pelas autoridades.

Continuem acessando e divulgando esse espaço. Comentem à vontade.
Até breve.

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O problema ao descartar eletrodomésticos

Matéria do SBT Brasil, de 2 de outubro de 2009, que mostra claramente a dificuldade e/ou falta de interessante em dar uma melhor destinação aos eletrodomésticos sucateados. Dá para perceber que ninguém sabe ao certo, ou faz de conta que não sabe, o que fazer com estes aparelhos.

Por enquanto, é isso.
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Até breve.

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