Arquivo do mês: março 2010

Reúso da água ajuda saúde e ambiente

23 de março de 2010 | 0h 00
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100323/not_imp527866,0.php

Relatório da ONU. Tratamento de esgoto para reutilização agrícola também pode gerar renda e beneficiar a agricultura. Falta de qualidade da água mata, anualmente, 1,8 milhão de crianças menores de 5 anos, principalmente em países subdesenvolvidos

Fernanda Fava – O Estadao de S.Paulo
ENVIADA ESPECIAL
NAIRÓBI, QUÊNIA

O tratamento de esgoto para a reutilização em processos de irrigação agrícola pode se tornar uma fonte de recursos e, ao mesmo tempo, beneficiar a agricultura, o meio ambiente e a saúde humana. Essa é a aposta dos autores do relatório Água Doente, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), lançado ontem no Rio e em Nairóbi, Quênia, durante a celebração do Dia Mundial da Água.

“Esse estudo é uma compilação de dados de diversos órgãos das Nações Unidas. A novidade é a maneira como cruzamos as informações para formular um projeto de gestão de resíduos”, disse o organizador Christian Nellemann, do Pnuma. Segundo os autores, se fossem destinados ao reúso de água apenas 25% dos recursos investidos em tratamento, o abastecimento das cidades poderia aumentar dez vezes.

A ideia é que os 2 milhões de toneladas de resíduos sólidos produzidos todos os dias passem por tratamento para serem reutilizados na fertilização e irrigação de culturas agrícolas. Esses resíduos, despejados diretamente em rios, lagos e mares, formam uma massa de 2 bilhões de toneladas de água poluída.

Um documento recente da ONU analisa que cada dólar investido em programas desse tipo pode ter retorno financeiro de até US$ 34, dependendo da região e da tecnologia empregada. “A poluição das fontes de água requer que as cidades gastem hoje muito mais dinheiro em etapas adicionais no tratamento para garantir a qualidade”, reforça Anna Tibajuka, diretora executiva do Programa das Nações Unidas para Habitação.

A agricultura representa atualmente de 70% a 90% do consumo total de água. E quase metade da matéria orgânica nas águas residuais vem dessa prática. Esse material, rico em potássio, nitrogênio e fosfato, poderia substituir fertilizantes e pesticidas – um ganho econômico e também ambiental.

Saúde
O estudo ressalta as vantagens para o combate às doenças relacionadas à poluição da água. É o caso da diarreia, que mata 2,2 milhões de pessoas por ano no mundo. Ao menos 1,8 milhão de crianças menores de 5 anos morrem anualmente por doenças relacionadas à falta de qualidade da água, principalmente em países subdesenvolvidos, onde 90% do esgoto não é tratado. O problema também foi abordado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. “Essas mortes são uma afronta para a humanidade e minam os esforços de muitos países”, afirmou.
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Até breve.

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Luta contra aquecimento climático deixa pontos turísticos às escuras neste sábado

http://www.atribuna.com.br/noticias.asp?idnoticia=26903&idDepartamento=13&idCategoria=0
AFP

Centenas de locais mundialmente famosos, como o Cristo Redentor, a Torre Eiffel ou a Cidade Proibida, ficarão às escuras neste sábado durante a Hora do Planeta, uma ação destinada a promover a luta contra o aquecimento climático durante o qual se prevê a participação de milhões de pessoas.

Organizada pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF), a operação adquiriu uma dimensão mundial em 2008 e no sábado, às 20h30 locais (9H30 GMT), mais de 1.200 edifícios apagarão suas luzes.

Esta quarta edição, que acontece três meses depois do fracasso da cúpula do clima de Copenhague, promete ser a mais seguida, com 125 países participantes ante os 88 do ano anterior, anunciaram os organizadores.

“A acolhida dada à Hora do Planeta foi imensa. A taxa de respota é muito superior ao ano passado”, afirmou com satisfação o fundador do movimento, Andy Ridley. “Supõe-se que a operação Hora do Planeta vai ultrapassar as fronteiras geográficas e econômicas”, acrescentou.

O movimento nasceu em Sydney em 2007, quando 2,2 milhões de pessoas permaneceram às escuras durante 60 minutos para sensibilizar a opinião pública sobre o consumo excessivo de eletricidade e a poluição por dióxido de carbono.

Muitas multinacionais como o Google, Coca-Cola, Hilton, McDonalds, Canon, HSBC ou Ikea aceitaram participar no apagão pelo bem do planeta.

Sydney será, pela diferança horária, a primeira a mergulhar na escuridão, com o apagar das luzes da Ópera. Depois as luzes serão apagadas nas Pirâmides do Egito, a Fontana de Trevi e a Torre de Pisa, na Itália, ou a Torre Eiffel de Paris.

No Rio de Janeiro, o Cristo Redentor permanecerá às escuras e a prefeitura organiza várias atividades como um vigília à luz de velas na Lagoa Rodrigo de Freitas.

Em Pequim, a Cidade Proibida e o emblemático Ninho do Pássaro, estádio dos Jogos Olímpicos de 2008, também ficarão às escuras. Estes apagões adquirem um significado especial neste país, símbolo de um crescimento econômico fulgurante acompanhado de uma contaminação que ostenta o título de maior poluente do mundo.

No Japão, o Memorial da Paz de Hiroshima participará na operação enquanto que os grupos Sony, Sharp e Asahi apagarão suas luzes em Tóquio. Em Dubai, a Burj Khalifa, a maior torre do mundo, sumirá na escuridão.

Em dezembro, a Conferência de Copenhague, sob patrocínio da ONU, desembocou em um acordo de mínimos entre 30 países, dos 192 participantes. O acordo fixa como objetivo limitar a dois graus a elevação média da temperatura do planeta, mas é impreciso sobre como se conseguirá ao não cifrar objetivos a curto prazo (2020) nem a médio (2050).

Os grandes países em desenvolvimento, como a China e a Índia, se negam a aceitar obrigações vinculantes e consideram que os objetivos dos países industrializados estão muito longe de sua responsabilidade na poluição do planeta.
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É isso aí gente. Olha a hora do planeta!!!
Até breve.

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Fabricantes terão de comprovar o destino de pneus sem uso

http://www.dgabc.com.br/News/5800401/fabricantes-terao-de-comprovar-o-destino-de-pneus-sem-uso.aspx

Do Diário do Grande ABC
Com AE

Fabricantes e importadores de pneus terão 30 dias, a partir do dia 31, para preencher os relatórios que comprovem a destinação de pneus velhos sem uso. Os formulários podem ser acessados no site do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), em http://www.ibama.gov.br.

A instrução normativa que detalha esses relatórios foi publicada na edição de 19 de março do Diário Oficial da União para regulamentar os procedimentos previstos na Resolução 416 de 2009, que trata da coleta e destinação de pneus.

Pela lei, para cada pneu novo comercializado, os fabricantes e importadores devem dar uma destinação ambientalmente adequada para cada pneu inservível.

A publicação detalha como serão os cadastros e o tipo de informação a ser prestada pelos fabricantes e importadores ao Ibama. Uma das novidades foi a implementação de pontos de coleta de pneus usados.

Eles podem envolver as lojas de comercialização dos municípios e borracharias, entre outros. Em cidades com mais de 100 mil habitantes deve haver pelo menos um ponto de coleta dos produtos.

No Brasil, uma das formas mais comuns de reaproveitamento dos pneus inservíveis é como combustível alternativo para as indústrias de cimento. Outros usos são na fabricação de solados de sapatos, borrachas de vedação, dutos pluviais, pisos para quadras poli-esportivas, pisos industriais, além de tapetes para automóveis. Mais recentemente, surgiram estudos para utilização dos pneus inservíveis como componentes para a fabricação de manta asfáltica e asfalto-borracha.
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Até breve.

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Perequê recebe estudantes em Dia Mundial da Água

Alunos de Cubatão visitaram o parque em evento promovido como comemoração ao Dia Mundial da Água. 

Trecho do Rio Perequê dentro do parque em Cubatão

 Por Renato Silvestre  

No Dia Mundial da Água, comemorado nessa segunda-feira, o Parque Ecológico do Perequê, em Cubatão, se tornou sala de aula. Mais de 60 alunos do curso Técnico de Meio Ambiente da ETEC, do ensino fundamental da Unidade Municipal de Ensino João Ramalho e do programa PJ+ do CEPEMA, puderam curtir a natureza e respirar o ar puro em uma trilha no meio da mata. 

Além da trilha, com cerca de 500 metros, os alunos receberam orientações práticas sobre a fauna e a flora do local, conheceram ainda mais detalhes sobre a mata atlântica, a história do parque, através de sua pedra fundamental, e o futuro viveiro de mudas. “É muito bom poder mostrar as belezas naturais do parque para esses jovens. Quanto mais pessoas tiverem conhecimento e cuidado com o meio ambiente melhor será para todos”, disse Wellington Pinheiro, que foi um dos responsáveis por guiar os alunos no parque. 

Para a professora da UME João Ramalho, Luciana Rosa, a atividade faz com que os alunos passem a conhecer e respeitar mais o local onde vivem. “Os alunos passam a tomar conhecimento dessa área de natureza que muito deles não tinham noção de como era, mesmo sendo moradores da cidade. Foi muito bom, também, por ressaltar a importância da água. Eles puderam aproveitar a água limpa, gelada e ter esse contato gostoso com o meio ambiente”, contou. 

Já Reginaldo Ribeiro, professor da ETEC, valorizou a oportunidade de mostrar em uma aula de campo a importância da preservação do meio ambiente. “A proposta da ETEC foi fazer nesse dia uma aula prática, de estudo do meio, justamente para ressaltar a importância de se preservar a natureza e a fonte maior de vida, que é a água. Além disso, frisamos a importância de que cada um leve e multiplique a consciência ambiental”, explicou. 

O evento foi promovido pelo Parque Ecológico do Perequê, com apoio do Centro Guará Vermelho, Secretaria de Meio Ambiente de Cubatão, Instituto Florestal e ONG Sabiá Vivo.  

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Até breve!

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Dia Mundial da água em foco

Fonte essencial de vida, a água é o motivo de uma crescente preocupação mundial. Em muitos recantos do mundo, ela praticamente inexiste, em outros, como na Baixada Santista, segundo reportagem abaixo, ainda acontece muito desperdício e um alto consumo desnecessário.

Escassez de água é uma ameaça

A-6
Baixada Santista
A Tribuna – Segunda-feira, 22 março de 2010
http://www.atribuna.com.br

ANDREA RIFER
DA REDAÇÃO
Apesar de a Organização Mundial da Saúde (OMS) considerar desperdício o uso acima de 150 litros de água diários por habitante, na Baixada Santista se consome mais que o dobro do necessário. Segundo a Sabesp, o consumo médio diário por morador da região é de 350 litros e, em períodos de alta temporada, chega a 450 litros.

A produção de água na região em 2009 foi de 17 bilhões de litros de água por mês, em média. Essa quantidade seria suficiente para abastecer apenas 1 milhão 619 mil moradores, número inferior ao da população atual (1 milhão 687 mil pessoas).

Isso significa que a água ­ esse tesouro que parece inesgotável, cujo dia internacional transcorre hoje ­ pode se tornar insuficiente. Na região, por exemplo, com a expectativa de expansão do setor portuário e de atividades geradas pelas descobertas de gás e petróleo nos próximos anos, não é impossível que a demanda pelo recurso hídrico se torne incompatível com a oferta. Ainda mais considerando que o crescimento das atividades econômicas inevitavelmente vai gerar aumento da população.

Em cidades como Praia Grande e Guarujá, por exemplo,nas quais projeções populacionais da própria Sabesp mostram que aumento do número de moradores será mais acentuado, há necessidade de buscar novas fontes desse recurso.

O mesmo acontece em mais duas cidades, conforme o Atlas do Abastecimento Urbano. O diagnóstico elaborado pela Agência Nacional de Águas (ANA) mostra que em quatro das nove cidades da região (além de Guarujá e Praia Grande, também São Vicente e Bertioga), é preciso encontrar novos mananciais ou ampliar os sistemas já existentes a fim de atender a demanda urbana.

Por todo esse cenário, o secretário executivo do Comitê da Bacia Hidrográfica da Baixada Santista (CBH-BS), José Luiz Gava, acredita que um dos principais desafios da entidade é “planejar o futuro de forma que o consumo de água não se torne um limitador para o crescimento da Região”.

Caso isso não aconteça, Gava, que é diretor regional do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), não descarta a possibilidade de que, no futuro, a Baixada Santista venha a ser considerada uma bacia crítica.

PARA OS PRÓXIMOS ANOS
Apesar dos números atuais e das previsões populacionais, a Sabesp explica que o sistema em funcionamento permite ampliar a produção quando há maior demanda como, por exemplo, durante a temporada. Nesse período, a população chega a quase triplicar com a presença de turistas.

Além disso, o sistema em funcionamento possibilita que a água seja enviada de uma cidade para outra. Para atender à demanda futura, a empresa está realizando obras previstas para os próximos cinco anos, com investimentos de mais de R$ 530 milhões.

Em execução, estão quatro novas Estações de Tratamento de Água (ETAs) ­ Mambu, em Itanhaém; Jurubatuba, em Guarujá; Boraceia, em Bertioga; e Itu, em São Vicente ­, além de melhorias para a eficiência operacional da ETA Cubatão, considerada o coração do sistema produtor de água da Baixada.

“O Sistema Mambu, localizado em Itanhaém, vai permitir uma maior disponibilidade hídrica naregiãocentral, vistoque não será mais necessário enviar água da ETA Cubatão para Praia Grande, por exemplo, e da mesma forma, será possível trazer água de Mambu paraSantos.Issogaranteapossibilidade de operar o sistema de abastecimento de várias formas”, diz o superintendente da Sabesp na Baixada Santista,Joaquim Hornink Filho.
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Por hoje é só!!!
Cuidem e preservem a água.

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Até breve.

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Comunidade do Guarujá se une por limpeza nas praias

Lixo na praia não!
Por Catharina Apolinário de Souza
http://ecosurfi.ning.com/events/lixo-na-praia-nao

O lixo nas praias tem sido um problema sério, do ponto de vista turístico e ambiental. Recentemente o programa Fantástico colocou no ar uma matéria sobre o assunto, quando pediram às companhias de limpeza urbana de sete cidades que separassem o lixo recolhido em um trecho de 1km de praia em um dia de um final de semana. A praia de Pitangueiras ficou em terceiro lugar, totalizando 5 toneladas de lixo recolhidas.

A Secretaria de Meio Ambiente de Guarujá (Semam), lançou uma provocação à comunidade, que imediatamente aceitou realizar uma ação de conscientização quanto a questão do lixo nas praias.

No próximo domingo (21), véspera do dia mundial da água, a partir das 9h, instituições ambientais, secretarias municipais (Meio Ambiente, Serviços Públicos, Assistência Social e Educação), escoteiros, estudantes, pesquisadores, surfistas e pescadores se unirão para agir em favor do meio ambiente, que é fundamental para o exercício de suas atividades, seja esporte, lazer ou trabalho.

Duas equipes de voluntários se dividirão em dois períodos, das 9 às 13h, e das 12 às 16h, onde um trecho da praia será devidamente sinalizado para realização das tarefas. As atuações serão simultâneas. Alunos do Colégio 1° de Maio farão uma enquete na faixa de areia e no calçadão para coletar dados sobre o problema do lixo nas praias e possíveis soluções.

Enquanto isso algumas equipes se dividem na areia para coletar o lixo encontrado e conversar com freqüentadores, dentro destas equipes, alunos do Projeto Ondas, ONG Meninos da Enseada, Centro de Treinamento de Surf de Guarujá e da escola de surf RSP, além de pescadores de várias comunidades e voluntários de diversos setores. O problema da parafina será abordado diretamente com os surfistas que estiverem no local, a empresa de parafina ecológica MOANA ECO-SURF WAX.

No mar ao redor da ilha da Pombeva pescadores da Astúrias e surfistas recolherão o lixo marinho. Ao mesmo tempo em que acontece a Intervenção do artista plástico ambiental, Alexandre Huber também estará presente na ação , trazendo sua arte à favor da importância da preservação ambiental, a pintura será feita no Mirante da praia de Pitangueiras e conta com apoio da Eucatex e da Tigre , em sua tenda artística as crianças poderão participar de diversas atividades.

O lixo recolhido no mar, na praia e no calçadão por todas as equipes será reunido, classificado e pesado em conjunto com agentes voluntários, este lixo ficará em exposição para observação dos transeuntes que por ali passarem.

Nas tendas haverá exposição de trabalhos sobre a questão do lixo na praia e no mar de diversas instituições. Atividades de educação ambiental serão realizadas e, no encontro das duas turmas, haverá uma atividade de integração e sorteio de uma bicicleta aos voluntários, doada pela entidade Vivamar. O instituto de pesquisa NUPEC também estará presente colaborando com a ação.

Horário: 21 março 2010 de 9:00 a 16:00
Local: Praia das Pitangueiras
Organizado por: Catharina Apolinário – comunidades de Guarujá – SEMAM
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E isso aí galera de Cubatão, esse é um convite enviado para nós através do blog Voluntários do rio. Quem quiser ir até o Guarujá e colaborar, ou se estiver na cidade não custa dar uma passadinha e conferir essa importante ação.

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O homem e o lixo

Assistam a primeira matéria da série de reportagens, veiculadas pelo Jornal da Record, “O Homem e o lixo”. Esse vídeo é de 10 de novembro de 2009 e mostra a gravidade existente na ausência de aterros sanitários adequados ao descarte dos mais variados tipos de lixo, seja em grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, seja em cidades pequenas e litorâneas como Ilha Comprida, no litoral sul do Estado de São Paulo.

Duas frases marcantes e tristes sobre o lixo nessa matéria:
“O rico produz; e o pobre trabalha com ele” – Vanessa Baird, Universidade de Colorado.
“A vida é o lixo mesmo” – Maria Antônia Costa, catadora de lixo.

Por enquanto é isso.
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Nova arma para combater a poluição

Meio Ambiente
Pesquisadores desenvolveram, em Cubatão, equipamento para detectar a presença de substâncias que tornam o ar impróprio para a saúde.
Gisela Cabral
giselacabral.df@dabr.com.br
http://www.diariodepernambuco.com.br/2010/03/18/brasil4_0.asp

Brasília – A luta contra a poluição atmosférica, fundamental em tempos de combate ao aquecimento global, ganhou mais um aliado. Projeto desenvolvido em Cubatão (SP), cidade conhecida por abrigar uma grande quantidade de indústrias, deu origem a um equipamento portátil capaz de detectar a presença de substâncias que tornam o ar impróprio à saúde. Desenvolvido pelo Centro de Capacitação e Pesquisa em Meio Ambiente (Cepema), vinculado à Universidade de São Paulo (USP), o aparelho, que está em fase de testes, pode se tornar uma maneira eficaz e barata para que as indústrias identifiquem imediatamente a poluição que causam e possam, assim, corrigir o problema de forma mais rápida.

Construída dentro do projeto Lidar, sigla para Light Detection and Ranging, a máquina emite pulsos de laser na direção vertical, que sobem e retornam dependendo dos obstáculos que encontram pelo caminho. É o comportamento do feixe de luz que indica se há ou não substâncias poluentes na área. Apartir dos primeiros testes, os cientistas conseguiram obter dados como a altura da camada de poluição e a entrada de brisas marinhas na área de testes. Mas os pesquisadores pretendem ir além. A intenção, no futuro, é identificar e medir a quantidade de diferentes compostos – como monóxido de carbono (CO), dióxido de enxofre (SO2) e hidrocarbonetos – presentes no ar.

De acordo com a pesquisadora do Cepema Juliana Steffens, o equipamento consegue monitorar emissões a até 120km de distância, sem necessidade de coleta de amostras. “São feixes emitidos em poucos segundos. É tudo tão rápido que a sensação visual é de uma luz constante. A luz tem um comprimento de ondas de 532 nanômetros (um nanômetro equivale à bilionésima parte de um metro) e é visível apenas à noite”, destaca. Ela explica que as nuvens podem bloquear a passagem do laser, dificultando as análises. Por isso, as medições são feitas quando o céu está aberto. A pesquisadora explica ainda que, depois de interagir com as partículas e moléculas poluidoras na atmosfera, a luz retorna para o aparelho. Esse sinal de volta é captado por um telescópio e processado com o auxílio de equações matemáticas. Os dados são digitalizados e transformados em um relatório objetivo da composição do ar na área.
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Mais um belo trabalho desta instituição cada vez mais respeitada na Baixada Santista. É a tecnologia a serviço do meio ambiente e qualidade de vida.

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Empreendimentos imobiliários prejudiciais ao meio ambiente

Teste realizado pelo Fantástico e Instituto Akatu pelo Consumo Consciente, mostra reação de brasileiros à imobiliária fictícia que oferece apartamentos em praias, lagoas e cartões postais brasileiros. Em matéria veículada em 28 de fevereiro deste ano, mostrou-se que no Guarujá, 59% das pessoas que passaram pelo stand da falsa construtora concordaram com a construção de um empreendimento de luxo na areia da praia de Pitangueiras. Isso prova falta de consciência ambiental dos brasileiros e de conhecimento das leis do país.

Por enquanto é isso.
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Óleo de cozinha será coletado em feiras livres de Santos

Bom exemplo a ser seguidos por outros municípios da região. Ao menos como ação inicial é muito positiva, pois não basta pedir para a população colaborar com o meio ambiente, é preciso ir até as pessoas. Isso já facilita bastante.

Óleo de cozinha usado será coletado em todas as feiras

A-7
Baixada Santista
A Tribuna – Sexta-feira, 12 março de 2010
http://www.atribuna.com.br

DA REDAÇÃO
Todas as feiras livres da cidade de Santos terão agora postos de coleta de óleo de cozinha usado. Lançado como piloto em julho do ano passado, o programa Óleo na Feira reiniciará suas atividades hoje, a partir das 10 horas, na Rua Campos Melo, e contará com a presença e o aval do secretario do Meio Ambiente, Fabio Alexandre Nunes.

A iniciativa é do ambientalista Nelson Rodrigues, em parceria com o Sindicato dos Feirantes de Santos e Região e a empresa gerenciadora de resíduos Marim. Segundo Gonçalves, o objetivo do projeto é conscientizar a população sobre a importância da participação de cada um na defesa do meio ambiente. “Quando o óleo é jogado em ralos, vasos sanitários e em pias de cozinha, ele se solidifica, podendo causar entupimento dos canos e do sistema de esgoto. Para desentupir, é preciso utilizar produtos químicos. E o destino final de todo esse material é o oceano”, explica o ambientalista. Já quando o material é jogado nos lixões e aterros, o produto contamina o solo, contribuindo para a produção do gás metano.

POSTO DE COLETA
O posto de coleta será montado em uma das extremidades das feiras. Em cada uma delas, haverá duas bombas de 30 litros para que o consumidor possa despejar os dejetos. Os donos de barracas que vendem pastéis também poderão dar a destinação correta ao óleo usado para fritura dos salgados. Além disso, uma pessoa estará no local para distribuir panfletos explicativos, orientar e esclarecer as dúvidas da população. “Acredito que as pessoas vão se acostumar a ir a feira e descartar o óleo usado na semana ou no mês, e isso passará a ser um hábito cultural”.

Os resíduos coletados serão levados para o depósito da empresa, que encaminhará o produto ao interior do Estado, onde será reciclado. “A ideia, no futuro, é ampliar o projeto para as feiras das demais cidades da região”, explica. A chefe do Departamento de Políticas e Controle Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Santos, Lígia Dutra, elogiou o projeto. “Vamos apoiar, prestar assitência e ajudar a divulgar essa iniciativa”.
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