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6 pecados ambientais da sacola plástica

http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/6-pecados-ambientais-sacola-plastica-630926.shtml

 

Saiba porque as polêmicas sacolinhas plásticas distribuídas aos montes por supermercados e centros comerciais em todo o mundo são um perigo ambulante para o meio ambiente

Vanessa Barbosa
Exame.com – 14/06/2011

1. UM PROBLEMÃO QUE LEVA ATÉ 400 ANOS PARA DESAPARECER
É isso mesmo, sacos e sacolas plásticas podem demorar até quatro séculos para se decompor, dependendo da exposição à luz ultravioleta e outros fatores. Trata-se de um período oitocentas vezes maior que o necessário para pôr um fim em materiais como papel ou papelão. Ao contrário do que acontece com o lixo orgânico, que leva entre 2 meses e um ano para “sumir” – sendo decomposto por minhocas, fungos e bactérias – a natureza simplesmente não sabe como se livrar dos plásticos.

Introduzidos na década de 1970, os sacos plásticos são relativamente novos no universo e por isso, segundo cientistas, ainda não há um micoorganismo capaz de decompor no curto prazo esse material, dono de cadeias moleculares quase inquebráveis. Resumo da ópera: apesar de práticas para o homem, as sacolinhas de polietileno feitas a partir de combustível fóssil são um péssimo negócio para a natureza.

2. SOBRECARREGAM ATERROS, REDUZINDO SUA VIDA ÚTIL
Por ano, são produzidos em todo o mundo pelo menos 500 bilhões de unidades de saco plástico, o que equivale a 1,4 bilhão a cada dia ou 1 milhão por minuto. Imagine agora todo esse grande volume de sacolas indo parar nos aterros e lixões a céu aberto. A cena é no mínimo pavorosa, não? No Brasil, os sacos plásticos já representam 10% de todo lixo nacional.

Quando descartados de forma inadequada, eles comprometem a capacidade do aterro, reduzindo sua vida útil e deixando o terreno impermeável e instável para o processo de biodegradação de materiais orgânicos. Pra não falar do tempo quase infinito que levam para desaparecer. Com o excesso de sacolas plásticas, os municípios são obrigados a ampliar seus aterros sanitários.

3. CONTRIBUEM PARA INUNDAÇÕES NOS GRANDES CENTROS URBANOS
Em épocas de chuva, as sacolas mostram as consequências do descarte incorreto, entupindo bueiros nos grandes centros urbanos. Distribuídas a torto e a direito por farmácias, padarias, lojas e principalmente mercados, elas fazem um verdadeiro estrago. Leves e finas, as sacolinhas são varridas pelo vento e pela chuva para os bueiros, prejudicando o escoamento de água, o que contribui para ocorrência de enchentes.

Claro que elas não são as únicas culpadas pelas enchentes e inundações das cidades, mas contribuem muito para agravar o quadro de impermeabilização urbana. Além disso, bueiros entupidos por plásticos tornam-se o ambiente ideal para a reprodução de insetos transmissores de doenças, como mosquitos da dengue.

4. FORMAM ILHAS DE LIXO PLÁSTICO NOS OCEANOS
Nem os oceanos escapam da “plastificação” em massa. Os resíduos plásticos dos aterros urbanos são carregados por enxurradas para o mar ou despejados diretamente nos rios pela população. E eles viajam milhares de quilômetros, sendo encontrados em ilhas e regiões marítimas remotas, bem longe da presença humana. Para se ter uma ideia, uma imensa área entre o litoral da Califórnia e o Havaí ganhou o nome de Lixão de Pacífico. Trata-se uma faixa formada por resíduos com extensão aproximada de 1,6 mil quilômetros que fica à deriva no mar.

Outro exemplo assustador da “plastificação” oceânica pode ser encontrado entre o Rio de Janeiro e a ilha de Ascensão, uma possessão britânica que fica no meio do Oceano Atlântico, no sentido de Angola, no Continente Africano. Uma expedição do projeto 5 Gyres, que avalia a poluição dos oceanos por resíduos plásticos em todo o mundo, encontrou fragmentos plásticos ao longo de todo o percurso de 3,5 mil km entre o Rio e a ilha, como se formassem uma linha fina e ininterrupta de lixo.

5. MATAM MILHARES DE ANIMAIS POR ASFIXIA E INGESTÃO
A poluição dos oceanos por resíduos plásticos têm consequências catastróficas para a vida nesse ecossistema. Muitos animais podem morrer por asfixia ou ingestão de fragmentos. Entre as principais vítimas estão tartarugas marinhas, peixes e aves como o albatroz.

Estimativas do Programa de Meio Ambienta da ONU (UNEP) apontam que anualmente o plástico é responsável pela morte de pelo menos um milhão de animais marinhos. Pelo volume no estômago, o animal que ingere o plástico acha que não precisa se alimentar e acaba morrendo por inanição, isso se não for asfixiado antes. Pior, quando o corpo do animal se decompõe, o plástico ingerido é liberado novamente no meio ambiente.

6. LIBERAM SUBSTÂNCIAS TÓXICAS AO SE DECOMPOR
A decomposição de sacos plásticos na natureza, ainda que demorada, libera substâncias químicas que contaminam o meio ambiente. No mar, esse processo é acelerado devido à exposição do resíduo ao sol e à água. Segundo estudos da Universidade de Nihon, no Japão, quando o plástico se decompõe no mar, libera bisfenol-A (BPA) e oligômero (PS), substâncias químicas tóxicas que podem afetar a reprodução, o crescimento e o desenvolvimento de animais marinhos. Os males do saco plástico não terminam aí. A tinta usada para impressão colorida possui cádmio, um metal pesado altamente tóxico nocivo ao meio ambiente e à saúde dos animais.

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Até breve!

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As belezas da Laje de Santos

Boa matéria veiculada em 15 de janeiro de 2010 no Diário Ecologia, da TV Globo, apresentando a Laje de Santos e suas belezas naturais, além de mostrar o trabalho que é feito pelo Instituto Laje Viva.

Por enquanto é só!
Até breve.

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Reúso da água ajuda saúde e ambiente

23 de março de 2010 | 0h 00
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100323/not_imp527866,0.php

Relatório da ONU. Tratamento de esgoto para reutilização agrícola também pode gerar renda e beneficiar a agricultura. Falta de qualidade da água mata, anualmente, 1,8 milhão de crianças menores de 5 anos, principalmente em países subdesenvolvidos

Fernanda Fava – O Estadao de S.Paulo
ENVIADA ESPECIAL
NAIRÓBI, QUÊNIA

O tratamento de esgoto para a reutilização em processos de irrigação agrícola pode se tornar uma fonte de recursos e, ao mesmo tempo, beneficiar a agricultura, o meio ambiente e a saúde humana. Essa é a aposta dos autores do relatório Água Doente, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), lançado ontem no Rio e em Nairóbi, Quênia, durante a celebração do Dia Mundial da Água.

“Esse estudo é uma compilação de dados de diversos órgãos das Nações Unidas. A novidade é a maneira como cruzamos as informações para formular um projeto de gestão de resíduos”, disse o organizador Christian Nellemann, do Pnuma. Segundo os autores, se fossem destinados ao reúso de água apenas 25% dos recursos investidos em tratamento, o abastecimento das cidades poderia aumentar dez vezes.

A ideia é que os 2 milhões de toneladas de resíduos sólidos produzidos todos os dias passem por tratamento para serem reutilizados na fertilização e irrigação de culturas agrícolas. Esses resíduos, despejados diretamente em rios, lagos e mares, formam uma massa de 2 bilhões de toneladas de água poluída.

Um documento recente da ONU analisa que cada dólar investido em programas desse tipo pode ter retorno financeiro de até US$ 34, dependendo da região e da tecnologia empregada. “A poluição das fontes de água requer que as cidades gastem hoje muito mais dinheiro em etapas adicionais no tratamento para garantir a qualidade”, reforça Anna Tibajuka, diretora executiva do Programa das Nações Unidas para Habitação.

A agricultura representa atualmente de 70% a 90% do consumo total de água. E quase metade da matéria orgânica nas águas residuais vem dessa prática. Esse material, rico em potássio, nitrogênio e fosfato, poderia substituir fertilizantes e pesticidas – um ganho econômico e também ambiental.

Saúde
O estudo ressalta as vantagens para o combate às doenças relacionadas à poluição da água. É o caso da diarreia, que mata 2,2 milhões de pessoas por ano no mundo. Ao menos 1,8 milhão de crianças menores de 5 anos morrem anualmente por doenças relacionadas à falta de qualidade da água, principalmente em países subdesenvolvidos, onde 90% do esgoto não é tratado. O problema também foi abordado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. “Essas mortes são uma afronta para a humanidade e minam os esforços de muitos países”, afirmou.
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Acessem, comentem e divulguem.
Até breve.

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Comunidade do Guarujá se une por limpeza nas praias

Lixo na praia não!
Por Catharina Apolinário de Souza
http://ecosurfi.ning.com/events/lixo-na-praia-nao

O lixo nas praias tem sido um problema sério, do ponto de vista turístico e ambiental. Recentemente o programa Fantástico colocou no ar uma matéria sobre o assunto, quando pediram às companhias de limpeza urbana de sete cidades que separassem o lixo recolhido em um trecho de 1km de praia em um dia de um final de semana. A praia de Pitangueiras ficou em terceiro lugar, totalizando 5 toneladas de lixo recolhidas.

A Secretaria de Meio Ambiente de Guarujá (Semam), lançou uma provocação à comunidade, que imediatamente aceitou realizar uma ação de conscientização quanto a questão do lixo nas praias.

No próximo domingo (21), véspera do dia mundial da água, a partir das 9h, instituições ambientais, secretarias municipais (Meio Ambiente, Serviços Públicos, Assistência Social e Educação), escoteiros, estudantes, pesquisadores, surfistas e pescadores se unirão para agir em favor do meio ambiente, que é fundamental para o exercício de suas atividades, seja esporte, lazer ou trabalho.

Duas equipes de voluntários se dividirão em dois períodos, das 9 às 13h, e das 12 às 16h, onde um trecho da praia será devidamente sinalizado para realização das tarefas. As atuações serão simultâneas. Alunos do Colégio 1° de Maio farão uma enquete na faixa de areia e no calçadão para coletar dados sobre o problema do lixo nas praias e possíveis soluções.

Enquanto isso algumas equipes se dividem na areia para coletar o lixo encontrado e conversar com freqüentadores, dentro destas equipes, alunos do Projeto Ondas, ONG Meninos da Enseada, Centro de Treinamento de Surf de Guarujá e da escola de surf RSP, além de pescadores de várias comunidades e voluntários de diversos setores. O problema da parafina será abordado diretamente com os surfistas que estiverem no local, a empresa de parafina ecológica MOANA ECO-SURF WAX.

No mar ao redor da ilha da Pombeva pescadores da Astúrias e surfistas recolherão o lixo marinho. Ao mesmo tempo em que acontece a Intervenção do artista plástico ambiental, Alexandre Huber também estará presente na ação , trazendo sua arte à favor da importância da preservação ambiental, a pintura será feita no Mirante da praia de Pitangueiras e conta com apoio da Eucatex e da Tigre , em sua tenda artística as crianças poderão participar de diversas atividades.

O lixo recolhido no mar, na praia e no calçadão por todas as equipes será reunido, classificado e pesado em conjunto com agentes voluntários, este lixo ficará em exposição para observação dos transeuntes que por ali passarem.

Nas tendas haverá exposição de trabalhos sobre a questão do lixo na praia e no mar de diversas instituições. Atividades de educação ambiental serão realizadas e, no encontro das duas turmas, haverá uma atividade de integração e sorteio de uma bicicleta aos voluntários, doada pela entidade Vivamar. O instituto de pesquisa NUPEC também estará presente colaborando com a ação.

Horário: 21 março 2010 de 9:00 a 16:00
Local: Praia das Pitangueiras
Organizado por: Catharina Apolinário – comunidades de Guarujá – SEMAM
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E isso aí galera de Cubatão, esse é um convite enviado para nós através do blog Voluntários do rio. Quem quiser ir até o Guarujá e colaborar, ou se estiver na cidade não custa dar uma passadinha e conferir essa importante ação.

Acessem, comentem e divulguem esse nosso espaço.
Até.

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Empreendimentos imobiliários prejudiciais ao meio ambiente

Teste realizado pelo Fantástico e Instituto Akatu pelo Consumo Consciente, mostra reação de brasileiros à imobiliária fictícia que oferece apartamentos em praias, lagoas e cartões postais brasileiros. Em matéria veículada em 28 de fevereiro deste ano, mostrou-se que no Guarujá, 59% das pessoas que passaram pelo stand da falsa construtora concordaram com a construção de um empreendimento de luxo na areia da praia de Pitangueiras. Isso prova falta de consciência ambiental dos brasileiros e de conhecimento das leis do país.

Por enquanto é isso.
Continuem acessando, comentando e divulgando esse espaço.

Até breve.

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Para onde vai o nosso lixo…

Para quem ainda não viu ou aqueles que querem ver novamente, essa é outra reportagem exibida pelo Fantástico, em 2009. Mostra para onde está indo o nosso lixo e o verdadeiro continente de lixo que formou no meio do Oceano Pacífico. Vale a pena conferir.

Infelizmente, é isso o que está acontecendo com o meio ambiente.

Continuo aguardando sugestões, comentários e qualquer tipo de contribuição. Mostrando o problema, quem sabe não podemos refletir sobre ele e pensar em alternativas.

Continuem apoiando e divulgando esse espaço.

Até.

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Animais marinhos sofrem com lixo no oceano

Essa é a sequência da matéria apresentada no Fantástico de 10/01/2010. Mostra a situação no fundo dos oceanos e como os pobres animais sofrem com a ação humana.

Aguardo comentários, sugestões de vídeos, matérias e artigos que possamos divulgar.
Continuem acessando e divulgando esse espaço.
Até breve.

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