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População de São Paulo prioriza reciclagem e coleta seletiva

http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/populacao-de-sao-paulo-prioriza-reciclagem-e-coleta-seletiva/n1597269116311.html  

A limpeza de rios ficou em segundo lugar na pesquisa feita pela internet sobre prioridades para o ano que vem

AE 12/10/2011 11:37

O paulistano aponta entre as principais prioridades da cidade a implementação de um sistema de coleta seletiva e de reciclagem de lixo que alcance toda a cidade e a valorização das carreiras de profissionais da educação e de policiais e guardas. É o que mostra a consulta pública Você no Parlamento, divulgada ontem pela Rede Nossa São Paulo e pela Câmara, com apoio da Rádio Estadão ESPN.

A pesquisa pela internet e por formulários ouviu 33.340 pessoas sobre as prioridades para o ano que vem em 19 áreas. A ideia é que os resultados sirvam de parâmetro para a Câmara criar projetos de lei, discutir o orçamento e fiscalizar ações do Executivo.

Entre os resultados que mais chamaram a atenção estão os da área de meio ambiente e consumo. Nesse tema, a coleta seletiva e a reciclagem em toda a cidade foi a principal prioridade, com 75,30% dos votos. O assunto tem espaço no Plano de Metas, mas as propostas da Prefeitura ainda não saíram do papel. De mil postos de coleta voluntária prometidos para até o fim da atual gestão, nenhum foi criado até o início deste mês.

No quesito meio ambiente, o participante tinha de votar em quatro de nove opções oferecidas. A limpeza de rios veio em segundo lugar, com 54,73%. Bem à frente da poluição do ar, que, apesar de ser um problema vivido diariamente pelos moradores, ficou como sexta prioridade, com 33,40%.

Sem plano
Atualmente a Prefeitura coleta apenas 230 toneladas de lixo reciclável por dia, o que representa 9,5% da quantidade de lixo passível de ser recolhida, segundo dados do Limpurb – o órgão gerenciador dos serviços de limpeza urbana. Segundo a Secretaria de Serviços, cinco centrais de triagem em implementação vão aumentar essa capacidade.

De acordo com o coordenador executivo da Rede Nossa São Paulo, Maurício Broinizi, ONGs, catadores e empresas com consciência ambiental são responsáveis por parte da coleta realizada na capital – ainda pequena. “As pessoas já perceberam a importância dessa reciclagem para o meio ambiente e notam que a Prefeitura não tem uma política efetiva.”

Nas áreas de educação e segurança, as prioridades foram no sentido de pedir a valorização dos profissionais dessas áreas. Um guarda civil tem um salário inicial de cerca de R$ 1.500, mais gratificações. O professor com jornada de 40 horas semanais recebe R$ 2.292,17, se estiver enquadrado no piso salarial. Em 2005, eram R$ 1.215. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Até breve!

 

 

 

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Voluntários do Rio é apresentado na Mostra Fiesp

http://www.atribuna.com.br

E-4
Indústria
A TRIBUNA
Sexta-feira. 27 de agosto de 2010.

DA REDAÇÃO

O projeto Voluntários do Rio, desenvolvido pela Carbocloro, foi um dos casos de destaque de procedimentos bem-sucedidos na relação indústria-comunidade durante a 4ª edição da Mostra de Responsabilidade Socioambiental da Fiesp/ Ciesp realizado de terça a quinta-feira desta semana, em São Paulo.

Apresentado no painel da Fiesp por Sylvia Vieira, do setor de Comunicação da Carbocloro, o projeto se inseriu no slogan Eu mergulho nesta idéia, com o objetivo de promover a limpeza do entorno dos rios Cascalho, Casqueiro e Cubatão, a fim de evitar o descarte inadequado dos resíduos para os cursos d’água.

Em 2009, em cinco dias de trabalho voluntário de estudantes e funcionários da Carbocloro, com apoio do Painel Consultivo Comunitário da empresa, foram coletadas cinco toneladas de lixo retirado dasmargens dos rios. Como saldo da campanha ficou a conscientização de 1.300 pessoas (destacando alunos das quartas séries do Ensino Fundamental). E, também, o impacto indireto em um universo de 4mil pessoas, formando agentes multiplicadores, com a utilização de material didático e a realização de peças teatrais e oficinas de reciclagem.

USIMINAS
O assessor de Sustentabilidade da Usiminas, André Chaves de Andrade, também falou sobre o compromisso da empresa com as comunidades de Minas Gerais e da Baixada Santista, durante a Mostra.
A Usiminas mantém uma série de projetos que contribuem para a melhoria da qualidade de vida, preservação do meio ambiente e inclusão social. Na Baixada Santista, conta com duas iniciativas sociais ­ Usiminas na Escola e o Projeto Mantiqueira ­ além de programas culturais e esportivos patrocinados por meio das leis federais e estaduais de incentivo.

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Na Rota do Lixo – Parte 6

Segue a última parte do programa A Liga, da Band, com a temática lixo. Exibido em 1º de junho de 2010, é um bom retrato da situação atual das pessoas que vivem do lixo e de como a sociedade como um todo lida com este problema. Veja:

É isso.
Continuem acessando e divulgando esse espaço.
Até a próxima!

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Na Rota do Lixo – Parte 4

Segue a quarta parte do programa A Liga, da Band, com a temática lixo. Exibido em 1º de junho de 2010, é um bom retrato da situação atual das pessoas que vivem do lixo e de como a sociedade como um todo lida com este problema. Veja:

É isso.
Continuem acessando e divulgando esse espaço.
Até a próxima!

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Na Rota do Lixo – Parte 3

Segue a terceira parte do programa A Liga, da Band, com a temática lixo. Exibido em 1º de junho de 2010, é um bom retrato da situação atual das pessoas que vivem do lixo e de como a sociedade no todo lida com este problema. Assistam:

Continuem acessando, divulgando e comentando!
Até breve.

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Na Rota do Lixo – Parte 2

Segue a segunda parte do programa A Liga, da Band, com a temática lixo. Exibido em 1º de junho de 2010, é um bom retrato da situação atual das pessoas que vivem do lixo. Assistam:

Continuem acessando, divulgando e comentando!
Até breve.

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Represa de Guarapiranga pede socorro

Matéria do Jornal da Gazeta de 12 de julho de 2010 mostra como a ação do homem está transformando e colocando em risco a principal fonte de água da população da Grande São Paulo. Vale a pena conferir:

É isso.
Continuem acessando e divulgando esse espaço.
Até breve.

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Pesquisa em Santos vai estudar se limpeza das praias mata biota marinha

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,pesquisa-em-santos-vai-estudar-se-limpeza-das-praias-mata-biota-marinha,590321,0.htm

A ideia é testar a hipótese de que o equipamento usado estaria contribuindo com o desaparecimento da vida

04 de agosto de 2010 | 15h 05
Rejane Lima, da Agência Estado

A Prefeitura de Santos pretende suspender o uso de rastelos (instrumentos com uma grade com dentes) que, presos a um pequeno trator, realizam a limpeza da areia em um trecho da praia. A ideia é testar a hipótese de que o equipamento estaria contribuindo com o desaparecimento da biota marinha (organismos como conchas, moluscos e pequenos crustáceos) cuja presença é cada vez mais rara a beira mar.

“Ainda não há uma pesquisa científica que comprove o desaparecimento dessa biota marinha, mas essa é uma impressão da comunidade”, afirmou o Secretário Municipal do Meio Ambiente, Fábio Alexandre Nunes, que acredita na possibilidade de os rastelos, utilizados desde 1996, terem retirado ao longo dos últimos anos parte da fauna marinha junto com o lixo.

Professor de biologia, Fábio pretende aproximar a comunidade científica do problema e através de parcerias com universidades testar a hipótese em um trecho da praia. “Poderíamos substituir o uso do rastelo pela limpeza manual em um trecho entre dois canais, por exemplo (entre 650 e 1050 metros) em um período de seis meses a um ano para testar se essa fauna retornaria”, afirma o secretário, explicando que o período é suficiente para tal comprovação, levando em conta o ciclo de vida dessas espécies.

O secretário explica que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente estuda há quatro meses possibilidades de aprimorar o plano de manejo das praias, que após a intervenção do homem e das construções dos canais, há cem anos, requer um trabalho específico de limpeza e gestão do assoreamento.

“Nosso objetivo de ampliar o conceito de balneabilidade de todo o contexto da praia, analisando a possibilidade de recuperação desse ambiente marinho, para atrair mais peixes, aves, toda a fauna”, disse o professor, completando que, como a praia é democrática, a intenção é realizar audiências públicas para que toda a sociedade possa “dar pitacos” nessa transformação.
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Metade do lixo tem destino inadequado

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100709/not_imp578721,0.php

Das 170 mil toneladas produzidas no País diariamente, 40% vão para lixões ou aterros com problemas e 12% não são coletadas. Cidades terão de se adequar, pois recém-aprovada Política Nacional de Resíduos Sólidos proíbe o descarte a céu aberto

Rafael Moraes Moura /BRASÍLIA – O Estado de S.Paulo

Com a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, a maioria dos municípios terá de mudar maus hábitos ao lidar com o lixo. Das 170 mil toneladas de lixo produzidas diariamente no País, 40% vão para lixões ou aterros com problemas (como não isolamento do material), 12% não são coletadas e 48% acabam em aterros sanitários.

Estudo da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) e da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos (Abetre) mostra ainda que cerca de 70% dos municípios – 3.895 de 5.565 – dão destinação inadequada a resíduos sólidos.

O caso de Brasília é exemplar, no sentido negativo. A capital federal despeja aquilo que não reaproveita em um lixão na periferia – esse tipo de destinação é banido pela lei, que depende da sanção do presidente Lula para entrar em vigor. Brasília tem planos de construir um aterro sanitário, mas o processo de licitação acabou suspenso pelo Tribunal de Contas do DF.

Na prática, os lixões funcionam como uma bomba-relógio. Muitos estão em áreas clandestinas, nas periferias. Catadores ou famílias que vivem no local estão sujeitos a riscos. “O lixão é proibido desde 1981, quando foi criada a Política Nacional de Meio Ambiente. Ali já se previa que despejar resíduo de qualquer material era crime ambiental”, afirma o diretor-presidente da Abetre, Diógenes Del Bel.

A nova lei proíbe tanto o lançamento de resíduos sólidos ou rejeitos a céu aberto quanto a fixação de habitações nas áreas de disposição final do lixo. De 1981 pra cá, observa Del Bel, cresceu a preocupação ambiental nos diversos setores da sociedade e do governo, o que contribui para a mudança de cenário.

Para ele, o Brasil está 20 anos atrasado, quando comparado à Europa – o mesmo período necessário para a elaboração e aprovação da nova legislação. Mesmo assim, ele crê que a destinação do lixo no País deve passar por grandes transformações. “O projeto não foi enfiado goela abaixo, e sim construído com esforço de todos os atores, um alinhamento de visão e interesse do poder público, da sociedade e do setor empresarial.”

O número de aterros sanitários deve aumentar, apesar dos elevados gastos operacionais. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), os custos de um aterro sanitário variam de R$ 52,4 milhões para os de pequeno porte (capacidade de 100 toneladas de resíduos por dia) a R$ 525,8 milhões para os de grande porte (2 mil toneladas).

Os impactos da aprovação da lei começam a ser sentidos, avalia Silvano Silvério, secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente. Um exemplo: algumas empresas já adotam a estratégia de “logística reversa”, pela qual produtos usados retornam para o fabricante para destinação ambiental adequada. “Os fabricantes vão ver que um concorrente já começou a implantar e vão fazer o mesmo”, diz. O texto determina que União, Estados e municípios façam planos integrados. Associações de catadores poderão ser beneficiadas com linhas de financiamento público.
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Comentem, questionem e divulguem!
Até a próxima.

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O que devo fazer com o meu lixo?

Por Renato Silvestre

Tenho refletido bastante sobre os vídeos e reportagens que tenho postado neste blog. Infelizmente, nem tudo o que coloco aqui posso particularmente cumprir. Não que não queira, mas pela impossibilidade que me é imposta.

Vejamos só a questão da reciclagem. Na minha casa separamos todo o lixo. Fazemos o básico, separar o que pode ser reciclado, do que não pode. Até aí tudo bem, no entanto, esbarro na falta de um programa efetivo de coleta seletiva em Cubatão.

Há alguns meses atrás, colaboradores da APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) da cidade passaram pela minha residência e informaram que uma vez por semana fariam a coleta deste lixo. Os primeiros meses foram ótimos, tudo funcionava muito bem. Com o passar do tempo, rareavam as vezes que realizavam a coleta na minha rua. Certo dia, eles apareceram e me veio a alarmante informação. Ficaram sem poder fazer esse trabalho porque o carro que levava os resíduos estava quebrado.

Minha segunda opção foi partir para os catadores. Um senhor bem falante diversas vezes levou o nosso lixo, provavelmente para vender para empresas que reciclam e poder tirar parte de seu sustento deste material. Mas, também não durou muito tempo.

Qual é a saída?
Penso então, quantos cubatenses não gostariam e participariam ativamente de um programa de coleta seletiva bem estruturado. Não condeno a APAE, mas pelo contrário, parabenizo todo o seu trabalho e compreendo como é difícil querer agir pensando no bem comum, quando não se tem apoio governamental para se manter a estrutura.

Obviamente, não condeno os pobres catadores, que em uma sociedade diferente, comandada por seres pensantes, poderiam ser agentes fundamentais dentro de um processo de reciclagem, o que resultaria não somente em melhorias ambientais como em geração de emprego e renda.

Em plena era da modernidade, o lixo não pode ser considerado mera sujeira do consumo humano, mas sim, a saída, e parte da solução de nossos problemas ambientais.

Cubatão, como cidade símbolo da recuperação ambiental, não pode e não deve viver nesse atraso de ideias provenientes do século passado. Por que não criar um programa de coleta seletiva que atenda toda a população? Isso não seria papel governamental?
Como se pode ensinar sobre reciclagem e a destinação correta do lixo –como sei que acontece nas escolas da cidade – se não há esse tipo de coleta na cidade?

Na simplicidade de um cidadão que ama esta cidade e sonha em vê-la cada vez mais bonita apenas questiono:
Afinal, o que devo fazer com o meu lixo?
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Desculpem o desabafo.
Comentem a vontade. Sei que o tema é polêmico.

Até breve.

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