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Educação e cultura em prol da autoestima cubatense

Passeio de barco realizado como parte das ações previstas no projeto de 2009

Por Renato Silvestre

Como fruto do projeto Voluntários do rio, realizado pelo Conselho Comunitário Consultivo Carbocloro, em 2009, um novo trabalho nasceu e será desenvolvido ao longo de 2012. Trata-se do projeto Voluntários do rio 2 – Vida e História de Cubatão, que foi idealizado e é coordenado pelo ex-secretário do meio ambiente de Cubatão e membro do CCC Carbocloro, Daniel Ravanelli Losada. Voltado para crianças do 5º ano do ensino fundamental da rede pública de Cubatão, o projeto foi aprovado pelo Ministério da Cultura e será patrocinado pela Carbocloro por meio da Lei Rouanet. A previsão é que 1800 alunos sejam beneficiados com essa iniciativa.

Os principais objetivos desse trabalho são resgatar a importância histórica da cidade, oferecer um panorama da realidade e da atualidade para a construção de uma identidade com o município, além de agregar valor cultural e despertar o interesse das crianças por Cubatão, aumentando sua autoestima.

Durante os atendimentos do projeto, as crianças serão recepcionadas na sede da empresa Náutica da Ilha, no Jardim Caraguatá. Elas receberão cartilhas com enfoque na educação ambiental para preenchimento simultâneo às atividades e assistirão a um filme que aborda a história, o desenvolvimento, aspectos geográficos e o meio ambiente de Cubatão, desenvolvido especialmente para este trabalho. Em seguida partirão para um passeio de barco pelos rios da cidade.

Para Daniel Losada, o Voluntários do rio 2 – Vida e História de Cubatão é uma consequência direta do trabalho do CCC realizado em 2009, mas dessa vez com um viés cultural. Segundo Daniel a expectativa é que o projeto seja um marco em termos educacionais na cidade. “Usaremos uma abordagem pioneira ao trabalhar o conhecimento de forma interativa e dinâmica. Com este projeto, certamente o aluno irá olhar Cubatão com outros olhos e sentir orgulho da cidade. Estou confiante que iremos obter bons resultados”, explica.

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Cetesb autoriza hidrovia da Carbocloro

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Sexta-feira, 5 de agosto de 2011 
E-1 – Indústria

Empresa transportará sal em barcaças pelo Rio Cubatão entre a fábrica e navios aportados no Largo do Canéu, evitando a rodovia 

MANUEL ALVES FERNANDES

DA REDAÇÃO

A Cetesb concedeu licença de instalação para a Carbocloro transportar sal em barcaças pelo Rio Cubatão, desde o Largo do Canéu, que fica nas proximidades da região portuária de Santos, até a fábrica.

O primeiro passo da implantação desse sistema hidroviário de cargas na cidade começará com a construção de um píer de atracação, na margem esquerda do Rio Cubatão, em frente ao pátio de estocagem da empresa.

O sal é a matéria-prima usada para a fabricação de cloro-soda e derivados na Carbocloro em Cubatão. O projeto deverá ser concluído até o final de 2012, quando terá início o transporte hidroviário de cargas ao longo de 11 quilômetros dos rios Cubatão e Casqueiro.

A Carbocloro vai investir US$ 25 milhões no projeto. Segundo a assessoria de Comunicação da Cetesb, a Licença de Instalação (LI) foi concedida à Carbocloro noprocesso 13.682/2004 em julho.

Entre as 28 condicionantes ao prosseguimento da licença de instalação para a implantação da hidrovia pelos rios Casqueiro, Cascalho e Cubatão estão a necessidade de obter autorização da Marinha e da Codesp para a construção do cais fluvial na margem esquerda do Rio Cubatão e da estrutura de atracação de navios no Largo do Canéu.

“Haverá, por parte da Cetesb, o acompanhamento do cumprimento dessas exigências para que possa ser emitida a Licença de Operação, a última etapa do licenciamento”, informa a assessoria de imprensa da empresa.

Quando a hidrovia entrar em operação deixarão de ser feitas pelas vias Anchieta e Cônego Domenico Rangoni 60 mil viagens de caminhões por ano exigidas atualmente para o transporte desse sal.

O licenciamento de instalação é a penúltima etapa do início do empreendimento. A empresa obteve licença ambiental prévia em meados de 2009 e conseguiu acelerar a permissão ao fazer algumas alterações no projeto inicial.

A Carbocloro propôs a utilização de barcaças de menor porte em relação ao plano anterior, o que dispensará o aprofundamento do canal do rio, assoreado pelo arraste natural de areia de aluvião, que desce a Serra do Mar, durante as cheias de verão. Serão utilizadas barcaças com capacidade até 800 toneladas, em lugar das anteriormente projetadas para 1.500 toneladas de sal.

No primeiro projeto apresentado, haveria a necessidade de retirar 88 mil metros cúbicos de areia do leito do rio para permitir a navegação de barcaças de maior porte.

Segundo o engenheiro Teodoro Pavão, gerente de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Carbocloro, no Largo do Canéu, onde os navios ficarão atracados, serão colocados berços de transbordo das cargas.

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Hidrovia será implantada em 2012

E-1 – Indústria

Sexta-feira, 15 julho de 2011.

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Expectativa da Carbocloro é colocar o sistema de transporte de sal pelo Rio Cubatão em operação até meados do próximo ano 

A REDAÇÃO

O presidente da Carbocloro, MarioCilento, está na expectativa de dar início, até meados do próximo ano, ao sistema de transporte hidroviário de sal pelo Rio Cubatão entre a empresa, localizada na cidade, e o Porto de Santos.

“Estamos muito confiantes e achamos que vai ser uma experiência muito bem-sucedida”, disse ele durante a visita de integrantes do Conselho Superior de Meio Ambiente (Cosema), da Fiesp à empresa, terça-feira. Presidido por WalterLazzarini, ex-secretário estadual de Agricultura e presidente da Cetesb de 1991 a 1993, o conselho é composto por integrantes da sociedade civil, representantes de empresas filiadas à Fiesp e autônomos.

O projeto de implantação do sistema hidroviário de transporte de matérias-primas pelo Rio Cubatão vem sendo examinado há quatro anos pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente. A empresa obteve licença ambiental parcial e vem atendendo a todas as exigências impostas pelas autoridades ambientais na expectativa de implantar o empreendimento. O uso do rio vai reduzir a emissão de poluentes, por queima de combustível, ao tirar das estradas 60 caminhões utilizados hoje no sistema convencional de transporte do sal.

A Cetesb está avaliando agora, segundo Cilento, autorização de instalação do atracadouro para as barcaças que transportarão sal no trecho do rio em frente à Carbocloro.

Para Lazarini, que defende a desburocratização do licenciamento ambiental, as dificuldades enfrentadas pela Carbocloro nesse projeto são um exemplo do que vem acontecendo em todo o País.

De acordo com ele, a demora em concluir o exame de estudos e relatórios legais se deve à falta de material humano nos organismos ambientais, sobrecarregados de serviço. Por isso, muitas vezes são adiados e também desestimulados projetos que gerariam muitos empregos e negócios.

Ele enfatizou que a gestão ambiental é um componente importante no custo das indústrias. Mas, as obrigações legais tem de ter o mesmo peso para os diversos atores envolvidos na cadeia produtiva.

“É muito importante que haja responsabilidade definida para todos os setores. Muitas vezes querem punir algumas áreas e outras não, isso não pode acontecer. Precisamos de um diálogo franco e direto, observando o que é justo e o que é necessário ser feito em termos de responsabilização comum”, frisou.

LICENÇA DEFINITIVA
A Carbocloro aguarda desde 2007 o licenciamento definitivo para utilizar a hidrovia. A intenção da empresa é receber sal no Porto de Santos e transportá-lo por barcaças. Na empresa, esteiras fariam o transporte do produto desde o atracadouro até o armazenamento.

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Voluntários do Rio é apresentado na Mostra Fiesp

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E-4
Indústria
A TRIBUNA
Sexta-feira. 27 de agosto de 2010.

DA REDAÇÃO

O projeto Voluntários do Rio, desenvolvido pela Carbocloro, foi um dos casos de destaque de procedimentos bem-sucedidos na relação indústria-comunidade durante a 4ª edição da Mostra de Responsabilidade Socioambiental da Fiesp/ Ciesp realizado de terça a quinta-feira desta semana, em São Paulo.

Apresentado no painel da Fiesp por Sylvia Vieira, do setor de Comunicação da Carbocloro, o projeto se inseriu no slogan Eu mergulho nesta idéia, com o objetivo de promover a limpeza do entorno dos rios Cascalho, Casqueiro e Cubatão, a fim de evitar o descarte inadequado dos resíduos para os cursos d’água.

Em 2009, em cinco dias de trabalho voluntário de estudantes e funcionários da Carbocloro, com apoio do Painel Consultivo Comunitário da empresa, foram coletadas cinco toneladas de lixo retirado dasmargens dos rios. Como saldo da campanha ficou a conscientização de 1.300 pessoas (destacando alunos das quartas séries do Ensino Fundamental). E, também, o impacto indireto em um universo de 4mil pessoas, formando agentes multiplicadores, com a utilização de material didático e a realização de peças teatrais e oficinas de reciclagem.

USIMINAS
O assessor de Sustentabilidade da Usiminas, André Chaves de Andrade, também falou sobre o compromisso da empresa com as comunidades de Minas Gerais e da Baixada Santista, durante a Mostra.
A Usiminas mantém uma série de projetos que contribuem para a melhoria da qualidade de vida, preservação do meio ambiente e inclusão social. Na Baixada Santista, conta com duas iniciativas sociais ­ Usiminas na Escola e o Projeto Mantiqueira ­ além de programas culturais e esportivos patrocinados por meio das leis federais e estaduais de incentivo.

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Voluntários do Rio é selecionado pela Fiesp

Projeto será apresentado durante a 4ª Mostra de Responsabilidade Socioambiental

Sexta-feira, 13 de agosto de 2010.
A TRIBUNA
Indústria
E-3
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Canoaço abriu o projeto em setembro de 2009

DA REDAÇÃO
O Projeto Voluntários do Rio, desenvolvido pela Carbocloro em Cubatão para criar entre escolares da cidade e populações ribeirinhas hábitos de preservação ambiental, será apresentado durante a 4ª Mostra de Responsabilidade Socioambiental da Fiesp/Ciesp.

Selecionada pela Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a proposta vem sendo considerada um modelo a ser seguido por outras empresas no Estado. Desenvolvido em 2009, sob o espírito do slogan Eu mergulho nesta ideia, o projeto envolveu escolares e funcionários da empresa que executaram serviços voluntários de limpeza entorno dos rios Cascalho, Casqueiro e Cubatão.

O projeto também desencadeou um trabalho de conscientização e educação ambiental nas comunidades vizinhas a esses rios, a fim de evitar o descarte inadequado de lixo. Executado em cinco dias, o trabalho nas margens resultou na coletada de cinco toneladas de lixo.

O programa também investe na conscientização de 1.300 pessoas (na maioria alunos das quartas séries do Ensino Fundamental de escolas ao longo dos rios) e impacto indireto em um universo de 4 mil pessoas, formando agentes multiplicadores, com a utilização de material didático e a realização de peças teatrais e oficinas de reciclagem.

Na Mostra, representantes da Carbocloro apresentarão toda a estratégia do projeto. A 4ª edição da Mostra de Responsabilidade Socioambiental da Fiesp/Ciesp tem como tema Desastres climáticos, epidemias, pandemias, drogas e envelhecimento -­ Ação coordenada para a sustentabilidade global. O debate será realizado de 24 a 26 de agosto, na sede da Federação, sob iniciativa do Comitê de Responsabilidade Social (Cores).

Na quarta-feira, o presidenteda Carbocloro, Mário Cilento, participou de entrevista para explicar os objetivos do seminário, juntamente com o presidente da Fiesp-Ciesp, Benjamin Steinbruch.

PLANETA ÁGUA
Além do caso da Carbocloro, também será exibido o exemplo da Duratex: Planeta Água ­ Um Mundo Sustentável, voltado à educação ambiental de jovens na faixa entre 8 e 12 anos de idade. A empresa desenvolveu iniciativas de sensibilização da sociedade sobre questões relacionadas ao uso adequado dos recursos naturais, em especial a água, reflorestamento e conservação da biodiversidade, além de descarte e reciclagem. Nas duas primeiras edições, em 2003 e 2005, em cidades do Estado de São Paulo e São Leopoldo (RS), a iniciativa alcançou 36 mil pessoas. A Duratex apresentará os resultados da terceira edição desta iniciativa, no Interior do Estado.

MESAS-REDONDAS
Haverá ainda apresentação das seguintes mesas-redondas: Como as modificações na legislação (FAP/SAT/ NTEP) podem contribuir para a saúde e a qualidade de vida na indústria; A saúde do trabalhador como elemento para a sustentabilidade do negócio; e Impactos da vida moderna sobre a competitividade global. O evento também contará com a apresentação dos trabalhos vencedores do 5º Prêmio Fiesp de Conservação e Reúso de Água e da 16ª Edição do Prêmio Fiesp de Mérito Ambiental.
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Continuem acessando, divulgando e comentando!
Até breve.

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Canoaço mobiliza voluntários pelo bem do mangue

Plantio das rizoforas e concentração do lixo recolhido durante o Canoaço

Plantio das rizoforas e concentração do lixo recolhido durante o Canoaço

Por Renato Silvestre

Após uma semana fria e chuvosa, o sol resolveu dar o ar de sua graça na manhã do último domingo, 13 de setembro, em Cubatão. Dia perfeito para iniciar, com chave de ouro o projeto Voluntários do Rio, do Conselho Comunitário Consultivo Carbocloro.

Elaborado com a iniciativa de ser o grande pontapé inicial do projeto, o Canoaço, levou cerca de 300 participantes aos manguezal da cidade. Em oito embarcações, os participantes dos mais diversos segmentos, de políticos à estudantes, de ambientalistas à crianças, puderam ver de perto o belo voou do Guará-vermelho e o trabalho realizado pelos voluntários, que em cerca de duas horas, retiraram do mangue 20 sacos de 100 litros de lixo.

Um desses voluntários, que estiveram atuando diretamente na retirada de lixo e no plantio de 150 mudas de rizoforas – plantas típicas do mangue –, é Sebastião Flores de Souza Sobrinho. Aos 40 anos, o Baby, como é conhecido entre os canoístas e amigos, viveu desde criança tomando banho nos rios da cidade e curtindo a beleza do mangue. Morador da Vila São José ele acredita que retirada de lixo e conscientização são essenciais. “Esse trabalho deveria ser realizado sempre. É importante conscientizar a população que devemos preservar primeiro, para que a natureza tenha mais recursos para nos dar”, disse.

“É muito triste encontrar com lixo quando vou ao mangue, pois você sabe que aquilo não era desse jeito. Foi o próprio ser humano que fez isso. Temos que fazer nossa parte, não sabemos se vamos mudar o mundo, mas com um pouquinho de cada um o manguezal vai ficar bem melhor”, opinou Baby.

Morador há mais de 40 anos do Conjunto Afonso Schmidt, de onde partiu o Canoaço, Valdecir Francisco dos Santos, relembrou o passado e se disse feliz em ver ações como as realizadas pelo Voluntários do Rio. “Nós tivemos situações complicados aqui no Rio Cubatão. Nós nem acreditávamos que o rio estaria como está hoje. De qualquer maneira, há muito que se fazer ainda. É importante a população conhecer e ver a volta do Guará-vermelho e de tantas outras espécies para que se conscientize da importância do rio”, finalizou. 

 

Educação Ambiental

Quem também esteve presente no evento foi o secretário de educação de Cubatão, Fábio Oliveira Inácio que disse acreditar na importância de se investir nas crianças como forma de propagar a conscientização ambiental. “Entendemos que as crianças têm mais condições de absorver e de serem multiplicadores, porque elas acreditam nessa questão do meio ambiente. É uma geração que já vem com esse tema incorporado, com a preocupação com o consumo da água e da preservação do meio ambiente. A crianças são importantes porque cobram os pais e, inclusive, o poder público quanto a coleta seletiva”, explanou Fábio Inácio.

Para o vice-prefeito de Cubatão e membro do CCC, Arlindo Fagundes, o Canoaço foi um grande passo e a conscientização que virá em seguida é fundamental. “Iniciamos um projeto de educação ambiental e conscientização, que será importante para que a população entenda a importância do rio. O rio sem vida é prejuízo para todos. O Rio Cubatão é importante para toda a região, cerca de 80% da água servida a população da Baixada Santista sai daqui, por isso a educação ambiental aqui na cidade é tão importante”, afirmou o vice-prefeito.

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